Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 28(2): 144-147, Apr-Jun/2015.
Article in English | LILACS | ID: lil-751837

ABSTRACT

INTRODUCTION: Oral transit time is one of the parameters observed during the clinical assessment of the swallowing function. The importance of this parameter is due to its impact on the total duration of a meal, whose consequence can be an unfavorable nutritional prognostic. OBJECTIVE: To document scientific papers that measure oral transit time in healthy subjects. METHOD: The review followed the steps proposed by the Cochrane Handbook. The search was done via the PubMed database through the use of descriptors related to the oral phase of swallowing, as well as to types of food consistency. RESULTS: The articles on the theme had different definitions for oral transit time, as well as heterogeneity of tested volumes, age and gender of the participants. The times found varied from 0.35 s to 1.54 s for liquids, from 0.39 s to 1.05 s for pasty foods and from 1 s to 12.8 s for solid foods. Also, regardless of volume or consistency, oral transit time in elderly people is significantly longer than in adults. CONCLUSION: There's no consensus in the literature about oral transit time in healthy subjects. However, this parameter should be valued during the assessment of the swallowing function due to its negative impact on the dynamics of swallowing, which can cause high energy expenditure during feeding. .


Introdução: O tempo de trânsito oral é um dos parâmetros observados na avaliação clínica da deglutição. A importância se deve ao seu impacto na duração total da refeição, o que pode ter como consequência prognóstico nutricional desfavorável. Objetivo: Documentar os textos científicos internacionais que abordem o tempo de trânsito oral em sujeitos saudáveis. Método: Estudo de revisão crítica que segue os preceitos do Cochrane Handbook. Os artigos foram selecionados por meio da base de dados PubMed, com utilização de descritores relacionados à fase oral da deglutição e aos tipos de consistência alimentar. Resultado: Os trabalhos analisados divergiram quanto à definição de tempo de trânsito oral, bem como quanto aos volumes testados e às idades e gêneros dos sujeitos avaliados. Os tempos encontrados variaram de 0,35 s a 1,54 s para líquido, de 0,39 s a 1,05 s para a consistência pastosa e de 1 s a 12,8 s para a consistência sólida. Foi observado também que o tempo de trânsito oral é significativamente aumentado em idosos, em relação a adultos, independente de volume e consistência alimentar. Conclusão: Não há consenso na literatura quanto ao tempo de trânsito oral na população saudável. Ainda assim, entende-se que este parâmetro deva ser valorizado durante a avaliação da disfagia, uma vez que possui impacto negativo na dinâmica da deglutição, o que acarreta desgaste energético ocasionado pela alimentação. .


Subject(s)
Humans , Deglutition/physiology , Time Factors
2.
CoDAS ; 25(1): 1-7, 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-672150

ABSTRACT

OBJETIVO: Relatar os resultados da avaliação clínica completa da deglutição em pacientes críticos de um hospital de ensino de grande porte na cidade de São Paulo. MÉTODOS: Foi realizado um estudo prospectivo, descritivo, no período de setembro a novembro de 2009, em uma unidade de terapia intensiva de emergências clínicas de trinta leitos, de um hospital terciário de grande porte do Brasil. Foram encaminhados 35 pacientes para a avaliação fonoaudiológica clínica da deglutição. Para a avaliação clínica completa da deglutição na unidade de terapia intensiva, foram preconizados os seguintes protocolos: Protocolo de Avaliação Preliminar (PAP), Protocolo de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD) e Protocolo de Introdução e Transição da Alimentação por Via Oral (PITA). RESULTADOS: Neste estudo, foi constatada uma prevalência de 63% de disfagia orofaríngea (DO) na UTI, sendo a maioria destas classificadas como moderada e moderada-grave (39%). Entre os pacientes encaminhados para avaliação da deglutição, 74% apresentaram intubação orotraqueal prévia. A análise estatística revelou as variáveis que poderiam classificar corretamente os pacientes como tendo ou não DO nos testes clínicos. Esses indicadores clínicos incluíram: força da tosse, coordenação pneumofonoarticulatória, gravidade da disfonia e elevação laríngea. Vinte e seis pacientes (74%) completaram todos os protocolos. Desse total, 38% retornaram à dieta regular. CONCLUSÃO: A prática com protocolos padronizados mostra-se como uma importante opção no gerenciamento da disfagia orofaríngea na unidade de terapia intensiva.


PURPOSE: To report the results of the full clinical swallowing assessment in acute-care population in a large Brazilian teaching hospital. METHODS: A prospective, descriptive clinical study was conducted during three months in a 30-bed adult clinical emergency ICU from a large Brazilian teaching hospital. Thirty-five patients consecutively referred to the Speech-Language Pathology Service according to our standard clinical practice were included. A full clinical swallowing assessment was completed and includes a Preliminary Assessment Protocol (PAP), a Dysphagia Risk Evaluation Protocol (DREP) and an Oral Feeding Transition Protocol (OFTP). RESULTS: In this study, the prevalence of OD in the ICU setting was of 63%, most of which were classified as moderate and moderate-severe (39%). Patients submitted to orotracheal intubation were very frequently referred to swallowing assessment (74%). The results of the statistical analyses revealed clinical indicators that could correctly classify patients as either having or not having OD on clinical tests. These include cough strength, coordination between breathing and speaking, dysphonia severity, and laryngeal elevation. Twenty six patients (74%) completed all protocols. Of these total, 38% were able to eat a regular diet. CONCLUSION: The practice with standardized protocols adds an important option for the management of oropharyngeal dysphagia in intensive care unit.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Deglutition , Deglutition Disorders/diagnosis , Brazil/epidemiology , Clinical Protocols , Diet , Deglutition Disorders/epidemiology , Deglutition Disorders/etiology , Epidemiologic Methods , Intensive Care Units , Intubation, Intratracheal , Speech-Language Pathology/methods
3.
São Paulo; s.n; 2012. [51] p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-664745

ABSTRACT

A presença da disfagia pós-extubação é bem documentada na literatura, com alta prevalência na maior parte dos estudos. No entanto, há relativamente poucos estudos que apresentam indicadores específicos referentes ao acompanhamento destes pacientes até o momento da alta hospitalar. O objetivo desta tese é determinar os indicadores de prognósticos da deglutição funcional em paciente submetidos à intubação orotraqueal prolongada (IOTp). MÉTODOS: Os fatores prognósticos analisados em 148 pacientes submetidos à IOTp incluíram a gravidade da disfagia no momento da avaliação fonoaudiológica inicial e no momento da resolução da disfagia/alta hospitalar; o tempo para iniciar a alimentação por via oral; a quantidade de tratamento individual; o número de intubações orotraqueais; o tempo de intubação e o tempo de permanência no hospital. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a idade: GI - 18 a 54 anos e GII >= 55 anos. As análises de correlação, regressão linear e estatística descritiva foram usadas para verificar estas variáveis. RESULTADOS: A variável que obteve valor prognóstico nos dois grupos e influenciou os resultados da deglutição funcional no momento da alta hospitalar foi a gravidade da disfagia na avaliação inicial. Os resultados do estudo indicam também uma tendência à significância para o indicador tempo para iniciar a alimentação por via oral, sugerindo que o grupo mais jovem inicia a alimentação por via oral mais cedo que o grupo mais velho. CONCLUSÃO: Os estudos a respeito de indicadores de prognósticos em diferentes populações de pacientes disfágicos podem contribuir para o estabelecimento de procedimentos mais efetivos de avaliação, tratamento e gerenciamento da disfagia. Além disso, este estudo ressalta a importância da avaliação/classificação inicial da deglutição para a população de indivíduos submetidos à intubação orotraqueal prolongada...


The development of post-extubation swallowing dysfunction is well documented in the literature with high prevalence in most studies. However, there are relatively few studies with specific outcomes that focus on the follow-up of these patients until hospital discharge. This thesis aims to determine prognostic indicators of swallowing functional outcomes in patients submitted to prolonged orotracheal intubation (OTIp). METHODS: The prognostic factors analyzed for 148 patients submitted to OTIp included dysphagia severity rate at the initial swallowing assessment and at dysphagia resolution/hospital discharge, time to initiate oral feeding, amount of individual treatment, number of orotracheal intubation, intubation time and length of hospital stay. Patients were divided in two groups according to age: GI - 18 to 54 years and GII >= 55 years. Correlation analysis, linear regression and descriptive statistics were used to analyze these variables. RESULTS: The variable that had prognostic value and had an influence on the swallowing functional outcome at hospital discharge was the classification of dysphagia severity rate at the first swallowing assessment for both age groups. The results of the study also indicated a trend to significance regarding the time to initiate oral feeding, suggesting that younger adults initiated oral feeding earlier. CONCLUSION: Studies of prognostic indicators in different populations with dysphagia can contribute to the design of more effective procedures when evaluating, treating, and monitoring individuals with this type of disorder. Additionally, this study stresses the importance of the initial assessment ratings.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Young Adult , Deglutition , Indicators and Reagents , Intubation, Intratracheal , Prognosis
4.
J. Soc. Bras. Fonoaudiol ; 23(1): 89-94, jan.-mar. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-586649

ABSTRACT

Este estudo propõe um painel de indicadores de desempenho para a gestão de um programa de reabilitação da deglutição (PRD) em ambiente hospitalar. Para a elaboração do painel de indicadores foram estabelecidas quatro fases: identificação de processos a serem gerenciados; elaboração dos indicadores e padronização de obtenção dos dados; classificação e proposição de correlação de indicadores; elaboração do painel de indicadores. Os resultados apontam 12 indicadores: índice de avaliação da deglutição; índice de atendimento por paciente; índice de atendimento por fonoaudiólogo; índice de pacientes atendidos; taxa de gravidade; taxa de avaliação por unidade de internação hospitalar; índice de demanda para reabilitação da deglutição; tempo para avaliação da deglutição; índice de fonoaudiólogo por leito; tempo para retirada da via alternativa de alimentação; tempo para o retorno da alimentação por via oral; tempo para decanulação. O processo de medição de indicadores é essencial para entendimento e gerenciamento da disfagia em ambiente hospitalar e delineamento da qualidade. O gerenciamento por indicadores padronizados favorece a análise do desempenho ao longo do tempo, frente à inclusão de novos processos ou tecnologias, e a comparação a outros Serviços julgados como referências no setor. Este gerenciamento contribui para que a eficácia e eficiência dos programas de reabilitação sejam evidenciadas.


This article proposes a panel of quality indicators for the management of swallowing rehabilitation (SR) therapy in a hospital setting. There were four stages in developing these indicators: identifying procedures to be managed; generating indicators and standardizing data collection; identifying the correlation among indicators; and formulating the panel of indicators. The following 12 quality indicators were developed: swallowing evaluation index; individual care index; speech-language pathologist (SLP) care index; number of assisted patients index; severity rate; swallowing diagnosis rate per hospital unit; swallowing rehabilitation demand index; time until first swallowing evaluation; SLP index per hospital bed; time until removal of feeding tube; time until reintroduction of oral feeding; and time until decannulation. The proposed indicators were designed to improve the management of dysphagia in a hospital setting. Measuring these indicators is essential to understanding the patient's needs and providing quality care. Managing care using these indicators will make it easier to track the patient's rehabilitation process, measure the effectiveness of new therapeutic processes and technologies, and evaluate the performance of hospital units relative to other providers in the area. The management of SR using quality indicators allows the effectiveness and efficiency of rehabilitation programs to be clearly evaluated.


Subject(s)
Humans , Deglutition Disorders/rehabilitation , Quality Indicators, Health Care/standards , Brazil , Evidence-Based Medicine , Hospitalization , Outcome and Process Assessment, Health Care , Quality Indicators, Health Care/organization & administration , Severity of Illness Index
5.
Einstein (Säo Paulo) ; 6(3): 343-349, 2008.
Article in English | LILACS | ID: lil-516939

ABSTRACT

Objetivos: Comparar as habilidades de deglutição e alimentação entre pacientes extubados, com e sem dano cerebral. Métodos: Estudo etrospectivo, que incluiu 44 pacientes de 20 a 50 anos, submetidos à intubação orotraqueal (IOT) prolongada (> 48 horas). Foram analisados dois grupos, sendo o Grupo 1 composto por pacientes sem traumatismo crânio-encefálico (TCE) e o Grupo 2 de pacientes com TCE. Para a comparação, foram utilizadas duas escalas que caracterizaram as habilidades funcionais de deglutição e alimentação. Avaliou-se também o nível de alerta, consciência e colaboração dos pacientes. Rresultados: Os grupos apresentaram-se equiparáveis quanto à idade, número e tempo de intubação e de extubação na data da avaliação. Em relação ao diagnóstico fonoaudiológico, o Grupo 1 apresentou maior porcentagem de deglutição funcional e disfagia leve, enquanto o Grupo 2 apresentou maior concentração das disfagias de grau moderado a grave e de grau grave. A média observada na Escala Funcional de Ingestão Oral na data da avaliação foi maior no Grupo 1. Além disso, o grupo de lesados cerebrais apresentou-se mais sonolento, menos contactuante e menos colaborativo na primeira avaliação. Cconclusões: Neste estudo, os pacientes submetidos à IOT prolongada apresentaram disfagia em diferentes graus, porém os pacientes com dano cerebral tiveram maior freqüência e gravidade deste distúrbio. Desta forma, concluímos que a IOT não pode ser considerada como fator causador da disfagia isoladamente, principalmente nos pacientes neurológicos. Além disso, observou-se que alguns fatores cognitivos podem influenciar a possibilidade de ofertar dieta por via oral.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Deglutition Disorders , Intubation, Intratracheal , Brain Injuries, Traumatic
6.
Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol ; 12(3): 199-205, jul.-set. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS, BVSAM | ID: lil-466687

ABSTRACT

OBJETIVO: Os objetivos desse estudo foram: constituir um protocolo piloto de avaliação do risco para disfagia, visando auxiliar o fonoaudiólogo a identificar e interpretar as alterações na dinâmica da deglutição, caracterizar os sinais clínicos sugestivos de penetração laríngea ou aspiração laringo-traqueal, definir pontualmente a gravidade da disfagia e estabelecer condutas a partir dos resultados da avaliação. MÉTODOS: O Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia foi elaborado com base na literatura, segundo a identificação dos pontos comuns a todos os protocolos de avaliação da deglutição. Os pontos não comuns foram excluídos e os itens julgados relevantes foram incluídos. RESULTADOS: O Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia foi constituído por três partes: teste de deglutição da água, teste de deglutição de alimentos pastosos, classificação do grau de disfagia e condutas. CONCLUSÃO: O Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia é baseado em uma proposição teórica e depende de sua aplicação populacional, em larga escala e por diferentes profissionais para que venha a se configurar como um teste validado em sua proposta. A contribuição aqui apresentada busca uma forma de contemplar, de maneira mais completa possível, a avaliação fonoaudiológica para o risco de disfagia em beira-de-leito, norteando a atuação fonoaudiológica e consolidando sua atuação baseada em evidências. A segunda fase desta pesquisa será experimental.


PURPOSE: The aim of this study was to constitute a pilot protocol proposal to risk identification of dysphagia. This protocol is proposed to identify and to interpret the swallowing disorders, to characterize the penetration or aspiration clinical signals, to define promptly the dysphagia severity and to establish the management based in the results of the evaluation. METHODS: The Dysphagia Risk Evaluation Protocol is based in extensive literature about dysphagia. The common points were maintained and the points with no literature consensus were dismissed. RESULTS: The Dysphagia Risk Evaluation Protocol is constituted by three parts: water swallowing test, puree deglutition test, dysphagia severity scale and management. CONCLUSION: The Dysphagia Risk Evaluation Protocol is based in a theoretical proposition and depends of its application on population basis for its validation. Also contributes to a full beside evaluation that guides the speech-language pathologists and consolidate the evidence-based practice. The next step of this research will be experimental.


Subject(s)
Humans , Risk Assessment , Deglutition Disorders , Clinical Protocols
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL